domingo, 5 de fevereiro de 2023

Memórias



FROLIC

Recordando o ano longínquo de 1992 e uma das pessoas que apesar de só ter estado com ela uma noite ficou para sempre na minha memória.

Naquele tempo costumava ir a uma discoteca que ficava por baixo dum hotel no Estoril, “Frolic “se a memória não me engana.

Nessa noite houve uma festa de aniversário de uma amiga minha que me apresentou “Susana”, miúda de cabelos ondulados, louros, olhos azuis e sorriso contagiante.

Entre nós a empatia foi imediata, desde o momento em que fomos apresentados a festa de aniversário passou de um conjunto de amigos para exclusividade nossa.

Conversámos junto ao bar, sentámo-nos no sofá e fomos conhecendo-nos melhor.

“Susana” tinha namorado, algo que me fez recuar um pouco na vontade de beijar aqueles lábios carnudos que sobressaiam da sua boca sorridente.

Uma bebida a mais e o desejo reprimido há muito por nós acabou por quebrar, os nossos lábios tocaram-se para nunca mais se largarem durante a noite ….

Agora a nossa conversa ia sendo interrompida por beijos e sorrisos de cumplicidade entre nós, aos poucos o odor do perfume dela, o sabor da sua pele na minha língua começaram a deixar-me completamente louco e o mesmo posso dizer dela que de vez em quando ronronava junto ao meu ouvido.

Decidimos ir até a pista de dança a fim de resfriar um pouco os nossos “ânimos”, mas já foi um pouco tarde…

Embriagados pelas bebidas e pelo desejo um do outro, enquanto a música tocava os nossos corpos uniam-se como se fossem só um. Entre olhares maliciosos e cheios de desejo, as nossas línguas encaixavam-se uma na outra e as minhas mãos dividiam-se entre o afagar dos seus cabelos ondulados e sentir a o seu rabo delicioso.

Deixámos de falar um com o outro, simplesmente ouvíamos a música e ausentávamo-nos daquele espaço entrando num mundo de desejo só nosso.

“Susana” virava-me as costas e cheia de desejo encostava a bunda no meu pau encaixando-o de forma perfeita no rego, parecia que o corpo dela tinha sido feito para o meu, como se de duas peças de puzzle se tratassem.

Posso dizer que ambos estávamos em transe, a minha mão entra pela primeira vez em contato com a sua buceta e clitóris já saliente ficando com ela melada no primeiro toque.

Tal como eu que já tinha a cabeça do meu membro pingando ela também se encontrava húmida…

Tudo acabou no momento em que fomos chamados para cantar os parabéns e saímos da pista, nesse momento separamo-nos pela primeira vez e só nos voltámos a encontrar no carro da “Elsa,” a aniversariante que nos deu boleia pela marginal até à praia de Carcavelos aonde acabámos a noite.



NO CARRO

Dentro do carro da “Elsa,” na parte da frente seguiam ela e o namorado e atrás encontrava-me eu e a “Susana”.

Melhor combinação não podia ter havido quando dois seres havidos de desejo um pelo outro se encontram no banco de trás dum carro...

Sentámo-nos no carro e mal ele começou a andar, olhámos um para o outro, sorrimos e havidos de desejo abraçámo-nos, beijando-nos com sofreguidão.

A minha boca percorria o seu pescoço nu, “Susana” ronronava baixinho acariciando os meus cabelos forçando-me a descer até ficar a centímetros do seu seio.

Aproximo a minha boca do seu mamilo erecto e maravilhoso abocanhando-o por cima da blusa, “Susana” acaricia os meus cabelos beijando-me a nuca por momentos dando o seu consentimento à minha loucura.

Voltei a beijá-la entrelaçando a minha língua na dela enquanto a minha mão firme e aberta sentia o seu seio e o seu mamilo erecto e bem durinho.

Com o carro em andamento “Susana” queria mais e a melhor forma de o demostrar foi num acto de loucura desapertar o ziper das minhas calças e começar a tocar-me enquanto eu lhe massajava o bico do seio e beijava-o.

Nesse momento fomos interrompidos por uma voz em forma de riso a dizer

: - Estamos a chegar ...

NA PRAIA

Quando chegámos à areia alguns dos nossos amigos já tinham feito uma fogueira.

À volta da fogueira enquanto bebíamos mais umas cervejas e falávamos, “Susana” sentavase à minha frente aconchegando-se a mim enquanto eu a cobria com os braços.

O clima entre nós resfriou um pouco, pela primeira vez deixámos um mundo só nosso para dar atenção aos nossos amigos e principalmente à aniversariante.

Enroscados um no outro bebíamos e falávamos com o grupo.

Apesar de estarmos agora enturmados mais com os nossos amigos, o desejo um pelo outro continuava aceso e foi de forma natural que pedimos a chave do carro da “Elsa” para nos isolarmos do grupo dando a desculpa de estar frio na praia, lógico que foi a desculpa mais esfarrapada que podia existir, mas alguma coisa tinha de ser dita para não nos ausentarmos sem explicação.

No parque de estacionamento e já dentro do carro pudemos finalmente soltar todo o desejo reprimido pela presença de pessoas estranhas no nosso pequeno mundo.

Os nossos lábios voltaram a encontrar-se e as nossas mãos percorreram o corpo um do outro de forma descontrolada e quase selvagem como que aproveitando todo aquele tempo em que estivemos reprimidos.

A minha boca beijava-lhe a barriga suave e voltava para o seio dela por cima da roupa, mas “Susana” queria mais, afasta-me um pouco tirando a blusa expondo-me os seus belos seios deixando-me ainda mais excitado.

Acaricio-lhe o seio, aperto-o delicadamente, chupo-o e mordisco-o fazendo-a gemer baixinho.

Enquanto ela apertava e acariciava os meus cabelos, a minha mão deslizava e massajava as suas coxas deliciosas. “Susana” abria um pouco as pernas e deixava-me o caminho livre quase implorando para que a minha mão deslizasse para o meio das suas pernas.

Neste momento encontrava-me em êxtase total ao tocar naquela cuequinha rendada e ver os biquinhos dos seus seios.

Senti as suas cuequinhas já meladas e ao som de pequenos gemidos fui massajando a sua buceta por cima delas.

Alternando os movimentos da minha mão entre fortes e suaves comecei a levá-la loucura, sentia a buceta dela também a esfregar-se na minha mão. “Susana” fazia movimentos de vai e vem meio descontrolados como se nunca tivesse sido tocada antes.

Deixei de beijar a sua boca e seios, fui baixando navegando na sua barriga, passando pela cintura até me deparar com os seus lábios fininhos e bem melados.

“Susana” arfava de forma constante e gemia cada vez mais intensamente agarrando a minha cabeça.

A minha língua brincava ao redor dos seus lábios vaginais, passava a virilha dum lado para o outro e com a boca mordia-lhe a coxa levemente.

A minha língua quente tocava na buceta e sentia ela pulsando.

“Susana” não aguentava mais e gemia tremendo as suas pernas a cada toque da minha língua no seu clitóris como se estivesse a ser atingida por descargas eléctricas.

Eu lambia e beijava os seus lábios e clitóris duma forma cada vez mais gulosa, passava a língua no seu buraquinho e sentia a sua buceta escorrendo do prazer que lhe estava a proporcionar.

Chupei-lhe o clitóris à medida que introduzia o dedo dentro do seu buraquinho e fazia movimentos de vai e vem.

“Susana” gemia intensamente, agarrava a minha cabeça e dizia-me para não parar.

Tilintei intensamente a ponta da minha língua no clitóris e fui tocando com os dedos curvados no interior do seu corpo, ela agora gemia que nem uma gata com o cio.

Senti as suas pernas apertarem bem forte a minha cabeça para depois de um AIIII bem audível e prolongado voltarem a relaxar aliviando a minha cabeça.

“Susana” gozou e gozou de uma forma bem intensa delirando na minha boca, continuei a sugar o seu clitóris levemente mamando nele e notava o descontrole dela, não conseguia controlar-se, parecia um animal faminto o qual estava a ser alimentado por um bocado de carne tenro e delicioso.

O seu corpo foi fraquejando a cada gozada intensa que ia dando, as suas pernas por fim fraquejaram e o seu corpo escorregou para baixo abafando por completo a minha cabeça.

Depois de soltar um riso ela chama-me para cima dela, mas nesse momento damos com um carro estacionado ao nosso lado e um homem a olhar para nós.

Liga o carro e desaparece, mas nesse instante o susto que apanhámos e com o fim da festa na areia já não deu para mais.

Depois desta noite ainda a encontrei uma vez no comboio em Oeiras, fomos a falar até ao Cais do Sodré e ainda tentei convencê-la a sair comigo, mas ela recusou.

Não chegámos a ter sexo, mas acho que foi tão intenso que apesar de ter sido só uma noite ainda hoje me recordo dela….

 


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